Clientes dizem ter sofrido golpes em vendas de carros por estacionamento de Hortolândia

Estacionamento em Hortolândia é investigado por suspeita de estelionato A Polícia Civil investiga a suspeita de um golpe em venda de veículos por um estacio...

Estacionamento em Hortolândia é investigado por suspeita de estelionato A Polícia Civil investiga a suspeita de um golpe em venda de veículos por um estacionamento que fica no bairro Jardim do Bosque, em Hortolândia (SP). Os clientes registraram boletins de ocorrência por estelionato e relataram os prejuízos à EPTV, afiliada da TV Globo. No total, pelo menos 20 pessoas relatam ter sido vítimas do crime. O gerente administrativo Ademir Sabbag contou à reportagem que deixou uma caminhonete no estacionamento há três meses, com esperança de que o veículo seria vendido rapidamente. Segundo ele, o automóvel foi vendido por R$ 75 mil e o contrato previa que o valor seria repassado ao proprietário em até 30 dias, o que não aconteceu. "O prazo venceu, eu voltei, ele disse que só pagaria segunda-feira. Aí eu voltei, ele foi mudando as datas e até o momento eu não vi o dinheiro e o carro não foi passado para o nome do comprador", disse. Polícia Civil investiga suspeita de golpe em estacionamento de Hortolândia Reprodução/EPTV Depois de registrar um boletim de ocorrência, Ademir encontrou o homem que comprou a caminhonete, o marceneiro Deyvison Souza, que afirmou também ter tido problemas com o estacionamento. "A polícia foi até a minha casa e chegou a apreender a caminhonete, mas eu sou inocente, eu também levei golpe", afirmou Deyvison. Um homem que não quis se identificar afirmou que deixou um carro para vender no estacionamento em abril e até agora não recebeu o dinheiro. Os clientes afirmaram que não conseguem mais contato com o estacionamento, que está fechado há dias. A EPTV também tentou ligar e foi até o local, mas não recebeu nenhum retorno. O que fazer? A responsável por um despachante alertou para os principais pontos de atenção para diminuir o risco de eventuais golpes. "O principal é pesquisar muito sobre a loja e verificar valores, porque tem muitas lojas que abrangem um valor totalmente fora do mercado. Se puder não fazer consignado e tratar direto com o cliente é melhor", disse Kathleen Novack. VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas